Anais do Instituto de Higiene e Medicina Tropical https://anaisihmt.com/index.php/ihmt Os Anais do Instituto de Higiene e Medicina Tropical publicam artigos originais nos domínios da medicina tropical, saúde pública e internacional, ciências biomédicas e afins pt-PT anais@ihmt.unl.pt (Contacto Principal) anais@ihmt.unl.pt (Apoio) sáb, 22 out 2022 00:00:00 -0700 OJS 3.1.1.4 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Summa Angelical: Sumiram com o limbo https://anaisihmt.com/index.php/ihmt/article/view/434 <p>.</p> Heitor Rosa ##submission.copyrightStatement## https://anaisihmt.com/index.php/ihmt/article/view/434 sáb, 22 out 2022 00:00:00 -0700 Partilha de experiências de desenho de estratégias de vacinação https://anaisihmt.com/index.php/ihmt/article/view/421 <p>.</p> Filomeno Fortes, Paulo Ferrinho, Paula Fortunato ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://anaisihmt.com/index.php/ihmt/article/view/421 sáb, 22 out 2022 00:00:00 -0700 Zulmira Hartz: liderança inspiradora baseada no trabalho de equipa https://anaisihmt.com/index.php/ihmt/article/view/422 <p>.</p> Paula Fortunato ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://anaisihmt.com/index.php/ihmt/article/view/422 sáb, 22 out 2022 00:00:00 -0700 Relevância da vacinação na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa/ CPLP https://anaisihmt.com/index.php/ihmt/article/view/423 <p>.</p> António Pedro Costa Delgado ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://anaisihmt.com/index.php/ihmt/article/view/423 sáb, 22 out 2022 00:00:00 -0700 Vacinação COVID-19 – Notas sobre um processo atípico e complexo https://anaisihmt.com/index.php/ihmt/article/view/424 <p>.</p> Henrique Gouveia e Melo ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://anaisihmt.com/index.php/ihmt/article/view/424 sáb, 22 out 2022 00:00:00 -0700 Vacinação em Moçambique: a experiência dos cinco primeiros anos após a Independência. Um testemunho na primeira pessoa https://anaisihmt.com/index.php/ihmt/article/view/425 <p>O autor começa por mostrar que na época colonial não havia nenhum programa de vacinação sistemática, só se fazendo vacinações quando surgia notícia de epidemias. Nessas circunstâncias, as autoridades coloniais praticavam campanhas de vacinação maciça e obrigatória, sem qualquer explicação às populações das vantagens, sendo elas forçadas a serem compulsivamente vacinadas.</p> <div class="page" title="Page 1"> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>O autor descreve também o conceito de «vacina» na tradição cultural africana, como «qualquer coisa que se toma para prevenir algo», que pode ser uma doença, uma infelicidade amorosa, insucesso nos negócios ou um azar na vida. Ele mostra como na tradição africana a «vacina» é um preventivo genérico.</p> <p>Depois, o autor explica que, durante a Luta de Libertação Nacional, nos anos 60 do século XX, quando tiveram conheci- mento de alguns casos de varíola e, mais tarde, de cólera, nas zonas ocupadas pelo colonialismo, fizeram campanhas de vaci- nação antivariólica e anticolérica às populações das zonas semilibertadas, que estavam no controlo da FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique). Também explica como tiveram que fazer um grande trabalho de mobilização e de explicação às pessoas, para aderirem à campanha de vacinação. A esta mudança de atitude em relação às vacinações o autor chamou de «descolonização das vacinas». Vacinaram numa ocasião, cerca de 250.000 pessoas e, mais tarde, cerca de 800.000.</p> <p>O autor descreve, detalhadamente, como as vacinações foram consideradas prioritárias, ainda no período de Transição para a Independência e, depois no imediato pós-Independência (quando o grande princípio e a palavra de ordem era: «promoção da Saúde da comunidade pela própria comunidade») e as negociações realizadas, com sucesso, com a Organização Mundial de Saúde (OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), para o financiamento do Programa Alargado de Vacinação (PAV), precedido por uma campanha nacional de vaci- nações. Descreve também as dificuldades havidas pelo facto da OMS ser contra campanhas, naquela altura, em que o PAV tinha sido recentemente aprovado na Assembleia Mundial da Saúde (AMS) e as resultantes do calendário, para admissão de Moçambique na Organização das Nações Unidas (ONU) e na OMS, e como essas dificuldades foram ultrapassadas. Descre- ve também por que razão para «descolonizar as vacinas» era necessária uma vacina para toda a população, a vacina antivarió- lica, que estava fora do PAV, e como foi convencido o Director Geral da OMS a aceitar incluí-la na campanha.</p> <p>A campanha nacional de vacinação iniciou em 14 de Janeiro de 1976, na Província de Niassa, e terminou na Cidade de Maputo no dia 2 de fevereiro de 1978. Não havendo pessoal suficiente, para vacinar em todo o país ao mesmo tempo, vaci- naram três províncias de cada vez. Em cada província onde a campanha terminava, começava logo o PAV de rotina. O autor não esconde que, no início, o PAV teve muitas dificuldades de implementação, que foram sendo gradualmente resolvidas. Nesta campanha, foram vacinadas quase onze milhões de pessoas contra a varíola, cerca de um milhão e meio de crianças contra o sarampo, mais de cinco milhões de crianças e adolescentes pelo BCG (contra as complicações letais da tuberculo- se) e cerca de dois milhões de mulheres em idade fértil, contra o tétano, tendo sido atingida uma taxa de cobertura de 97% (calculada pelos peritos da OMS e UNICEF).</p> <p>O autor conclui que Moçambique foi capaz de «descolonizar as vacinas», pois soube construir sobre os aspectos positivos da tradição africana e assim atingiram o grande objectivo, de que a população passasse a ver as vacinações como um instru- mento de defesa e promoção da sua própria Saúde e não como uma imposição colonial, ao serviço da Saúde dos colonos. Finalmente, o autor traça breves notas sobre o desenvolvimento do PAV nos anos subsequentes.</p> </div> </div> </div> </div> Hélder F. B. Martins ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://anaisihmt.com/index.php/ihmt/article/view/425 sáb, 22 out 2022 00:00:00 -0700 Contribuição para a história da vacinação em Cabo Verde https://anaisihmt.com/index.php/ihmt/article/view/426 <div class="page" title="Page 1"> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>O artigo faz uma abordagem, essencialmente baseada na memória e em alguns documentos acessíveis sobre as origens e evolução do processo das vacinações em Cabo Verde.<br>Inicia com a vacina antivariólica nos Anos Quarenta do século XX, refere-se ao BCG com início nos anos Cinquenta pela Brigada Móvel de Vacinação pelo BCG da Missão de Erradicação do Paludismo de Cabo Verde. Faz referências a vacinação não oficial contra o Tétano, Coqueluche e Difteria e contra o Sarampo nos anos Setenta; avança para a institucionalização da vacinação nos primeiros anos da Independência em 1977, com o Projeto de Proteção Materno Infantil e Planeamento Familiar (PMI/PF), colaboração RAADA BARNEN/SIDA.</p> <p>Refere-se às principais doenças infeciosas prevalentes no País e às epidemias que, entretanto, ocorreram, e às campanhas de vacinação para combater essas epidemias.<br>Prossegue com a evolução do Programa existente para o Programa Alargado de Vacinação (PAV) no início da Década de Noventa e a introdução progressiva de novos antigénios, de acordo com a evolução internacional nesse domínio, com a colaboração da cooperação internacional e de ONGs, com as Agências da Nações Unidas - UNICEF, OMS, e a Iniciativa Global para as Vacinas - GAVI.</p> <p>Finalmente dá destaque ao processo de vacinação contra a COVID-19 com grande empenho das autoridades sanitárias, da cooperação internacional e participação efetiva da População, cujo impacto na evolução da Pandemia em Cabo Verde tem sido muito importante.</p> </div> </div> </div> </div> João de Deus Lisboa Ramos ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://anaisihmt.com/index.php/ihmt/article/view/426 sáb, 22 out 2022 00:00:00 -0700 Desafios, respostas e resultados na vacinação contra o SARS-CoV-2 e a priorização dos trabalhadores da saúde no Brasil https://anaisihmt.com/index.php/ihmt/article/view/427 <div class="page" title="Page 1"> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>O presente ensaio aborda a vacinação contra o SARS-CoV-2 no Brasil, os desafios político-administrativos, logísticos e operacionais para a sua operacionalização, com atenção especial para como se deu esse processo entre os trabalhadores de saúde, bem como os resultados e respostas à ação. Para tanto, os autores utilizaram os dados oficiais disponíveis nos sítios web do Ministério da Saúde e apoiaram-se, ainda, em outras fontes secundárias (notas técnicas, informes e outros atos nor- mativos do Ministério da Saúde do Brasil). Apontam-se as dificuldades impostas pelo negacionismo do governo federal bra- sileiro frente à pandemia da COVID-19, com consequente atraso no processo de aquisição de vacinas e sua disponibilização para os profissionais e trabalhadores da área da saúde. Todavia, vencidos tais entraves, observou-se boa adesão desse grupo populacional à vacinação, cabendo ainda ações de mobilização para aplicação das doses de reforço, assim como a realização de estudos adicionais para avaliação de sua efetividade nesse grupo específico.</p> </div> </div> </div> </div> Fernando Campos Avendanho, Fernando P. Cupertino de Barros, Nereu Henrique Mansano, Luciana Tolêdo Lopes, Juliane Aparecida Alves ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://anaisihmt.com/index.php/ihmt/article/view/427 sáb, 22 out 2022 00:00:00 -0700 Um coelho é um coelho, e o pai não é um nariz https://anaisihmt.com/index.php/ihmt/article/view/433 <p>.</p> Reinhard Naumann ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://anaisihmt.com/index.php/ihmt/article/view/433 sáb, 22 out 2022 00:00:00 -0700 Infeção por SARS-CoV-2 em Moçambique: a epidemiologia e os avanços alcançados com a vacinação contra a COVID-19 https://anaisihmt.com/index.php/ihmt/article/view/432 <div class="page" title="Page 1"> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>Desde que os primeiros casos da infecção por SARS-CoV-2 foram reportados na Cidade de Wuhan (China), mundialmente, no decurso da pandemia, foram reportadas vagas ou ondas de infeções por SARS-CoV-2, com significativo impacto na morbidade e mortalidade por COVID-19, sobretudo causadas por circulação de variantes de preocupação do vírus que emergiram ao longo do tempo, incluindo em Moçambique. Para além de medidas de Saúde Pública implementadas desde as fases inicias da pandemia, como identificação de casos e seu isolamento, encerramento das escolas e outros lugares de aglomeração de pessoas, distanciamento social e medidas de higiene e proteção individual e coletiva, foram introduzidos, ao nível global e no país, os Programas Nacionais de Vacinação Contra a COVID-19. Com a introdução da vacinação, esperava-se conseguir um controle mais eficaz da pandemia. Contudo, isso não aconteceu e ainda persistem alguns desafios. Assim, neste artigo, com base na revisão documental e dos dados epidemiológicos disponíveis nas plataformas digitais, descreve-se e compara-se a evolução da epidemia em Moçambique em relação ao continente Africano e o Mundo no geral e são avançadas algumas das possíveis explicações para a evolução observada da pandemia da COVID-19. Por outro lado, algumas considerações são apresentadas em torno dos avanços alcançados e os desafios persistentes no país e ao nível global com a introdução do programa de vacinação contra a COVID-19.</p> </div> </div> </div> </div> Mohsin Sidat, Igor Capitine ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://anaisihmt.com/index.php/ihmt/article/view/432 sáb, 22 out 2022 00:00:00 -0700