A gestão de caso e a avaliação da vulnerabilidade materna como estratégia de enfrentamento ao óbito infantil no Brasil: o caso do Paraná
Resumo
O declínio na taxa de mortalidade infantil é uma conquista brasileira, mas 70% dessas mortes são consideradas evitáveis, e as práticas de avaliação e monitoramento das políticas e programas de saúde, ainda são práticas incipientes. Esta pesquisa teve como objetivo analisar a aplicabilidade da metodologia gestão de caso com gestantes vulneráveis quanto à mortalidade infantil, como enfrentamento à mortalidade infantil. Consistiu um estudo de coorte de base populacional com dados secundários de um o estado brasileiro no período de 2008 a 2012. Foi considerado um nível de intervalo de confiança de 95% e significância mínima de p < 0,05. Foram consideradas variáveis maternas que representavam de 1-5% de mulheres que tiveram gestações no período analisado. Ficou evidente a relação de influência das características sociais e históricas maternas sobre o desfecho de óbitos em menores de um ano. As variáveis maternas: gestantes menores de 15 e com mais de 40 anos, gestantes com antecedentes de filhos mortos e gestações de múltiplos, tiveram maior risco para mortalidade em menores de um ano, configurando população sugestiva para atenção pré natal mais dedicada. Por conseguinte, a gestão de casos em gestantes, configura uma ferramenta útil na prática da atenção à saúde materno infantil.
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