Contribuições para a História da Medicina Tropical nos séculos XIX e XX: um olhar retrospectivo

  • Isabel Amaral Professora Auxiliar, Departamento de Ciências Sociais Aplicadas e Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNL
  • Maria Paula Diogo Professora Catedrática, Departamento de Ciências Sociais Aplicadas e Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNL
  • Jaime Larry Benchimol Historiador e investigador titular, Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz
  • Magali Romero Sá Investigadora Titular, Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz
Palavras-chave: História da Medicina Tropical, Séculos XIX e XX, Escolas de Medicina Tropical, Portugal, Império, Brasil, Identidade

Resumo

O presente trabalho resulta das contribuições de vários investigadores que colaboraram na primeira edição de um “mini-curso” de História da Medicina Tropical, realizado no Instituto de Higiene e Medicina Tropical, em Abril de 2013, por ocasião da realização do 2º Congresso Nacional de Medicina Tropical. Numa perspectiva de análise retrospectiva sobre o percurso da medicina tropical, nascida na confluência de um conjunto de agendas que envolvem a história dos diferentes espaços geográficos - os trópicos e a medicina - serão abordados três segmentos de análise colocando em destaque: o papel da medicina para a construção do espaço colonial nos séculos XIX e XX, a história da medicina tropical portuguesa entre 1902 e 1972, e a história da medicina tropical no Brasil, até às primeiras décadas do século XX. Pretende-se assim fazer uma reflexão sobre várias questões relativas à produção e disseminação das novas teorias médicas surgidas na Europa a partir de meados do século XIX, no âmbito da teoria pasteuriana e da medicina tropical mansoniana, no contexto e para a construção dos imperialismos europeu e norte-americano. Nesse sentido focar-se-ão algumas questões fundamentais, como sejam: a relação entre as várias áreas disciplinares do ponto de vista cognitivo (bacteriologia, parasitologia, entomologia, ecologia), os processos de institucionalização de um novo campo de conhecimento, a associação entre a medicina e os interesses e projetos imperialistas, bem como o impacto, nas ações de saúde pública, dos novos conhecimentos acerca das causas e meios de transmissão das doenças tropicais. Este mini-curso, de carácter experimental, visa dar a conhecer a ideia de criação de um curso mais amplo, dirigido a todos os alunos de história das ciências da saúde e áreas afins, com interesse preferencial pelas doenças tropicais, a quem interessará porventura projectar o futuro, com o olhar no presente, e aprendendo com o legado histórico do passado.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

1. Chakrabarty D (2007). Provincializing Europe: Post-Colonial Thought and Historical Difference.
Princeton University Press, Princeton.
2. Diogo MP, Amaral IA (coord.) (2012). A outra face do império: ciência, tecnologia e medicina
(sécs. XIX e XX). Edições Colibri, Colecção CIUHCT, Lisboa.
3. Wallerstein I. The Modern World-System (3 vols.). Academic Press, New York/San Diego:
1974-1989.
4. Braudel F (1949). La Méditerranée et le Monde Méditerranéen à l’époque de Philippe II
(3 vol.). Armand Colin, Paris; Braudel F (1979). Civilisation matérielle, économie et capitalisme,
XVe- XVIIIe siècle (3 vols.). Armand Colin, Paris ; Braudel F (1985). La Dynamique
du Capitalisme. Arthaud, Paris.
5. Basalla G (1967). The Spread of Western Science. Science 156: 611-622.
6. Gavroglu K, Patiniotis M, Papanelopoulou F, Simões A, Carneiro A, Diogo MP, Bertomeu-
Sánchez JR, Garcia Belmar A, Nieto-Galan A (2008). Science and technology in the
European periphery - Some historiographical reflections. History of Science 46: 153-175.
7. Misa T, Schot J. (2005). Introduction – Inventing Europe: Technology and the Hidden Integration
of Europe. History and Technology 21(1): 1-20.
8. Howe S. (2009). The New Imperial Histories Reader. Routledge, London/New York.
9. Pratt ML (1992). Imperial Eyes: Travel Writing and Transculturation. Routledge, London/
NewYork: 6-7.
10. Raj K. (2007). Relocating Modern Science: Circulation and the Construction of knowledge
in South Asia and Europe, 1650-1900. Palgrave Macmillan, London/New York.
11. Szasz MC (2001). Between Indian and White worlds: The cultural broker (2nd edition).
Red River Press, Norman, OK; Pachot LB, Gurzinski S (eds.) (2001), Passeurs culturels :
mécanismes de métissage. Presses Universitaires de Marne-la-Vallée/Éditions de la Maison
de l’Homme, Paris.
12. Edgerton D (2007). Creole technologies and global histories: rethinking how things travel
in space and time. HoST 1: 75-112.
13. Simões A, Carneiro A, Diogo MP. Introductory Chapter. In Simões A, Carneiro A, Diogo
MP (2003).Travels of Learning: towards a geography of science in Europe. Kluwer Academic
Publishers, Dordrecht: 1-18.
14. Livingstone D, Withers W (eds.) (1999). Geography and Enlightenment. University of
Chicago Press, Chicago/London: 1-32.
15. Ambirajan S. Science and Technology Education in South India. In MacLeod R, Kumar D
(eds.) (1995). Technology and the Raj. Western Technology and Technical Transfers to India
1700-1947. Sage Publications, New Delhi/Thousand Oaks/London: 112-133.
16. Worboys M (2001). The Colonial World as Mission and Mandate: Leprosy and Empire,
1900-1940. Osiris 15: 207-218.
17. Blanchard P, Lemaire S (2003). Culture Coloniale. La France conquise para son Empire
(1871-1931). Éditions Autrement, Paris.
18. Headrick D (1981). The Tools of the Empire. Oxford University Press, New York; Headrick
D (2009). Power over Peoples: Technology, Environments, and Western Imperialism,
1400 to the Present. Princeton University Press, Princeton.
19. Barth H. (1858). Travels and discoveries in North and Central Africa: being a journal of an
expedition undertaken under the auspices of H.B.M.’s government, in the years 1849-1855,
vol. 5 (5 vols), English Edition. Longman, Brown, Green, Longmans, & Roberts, London.
20. Worboys M (1979). Science and British colonial imperialism, 1895-1940. PhD Thesis.
University of Sussex. UK.
21. Curtin P (1998). Disease and Empire – the health of European troops in the conquest of
Africa. Cambridge University Press, Cambridge.
22. Palladino P, Worboys M (1993). Science and Imperialism. Isis 84: 91-102.
23. Tomkins S, Livingstone D (2013). The Unexplored Story. Lion Books, Kidderminster
(UK).
24. Amaral IA. A Medicina Tropical e o Império Português em África: diálogo entre política,
ciência e misticismo (1887-1935). In Diogo MP, Amaral IA (coord.) (2012). A outra
face do império: ciência, tecnologia e medicina (sécs. XIX e XX). Edições Colibri, Colecção
CIUHCT, Lisboa: 131-147.
25. Arnold D (1993). Colonizing the Body: State Medicine and Epidemic Disease in Nineteenth-
Century India. University of California Press, Berkeley.
26. Worboys M. Manson, Ross and colonial medical policy: tropical medicine in London and
Liverpool, 1899-1914. In Roy MacLeod and Milton Lewis (eds.) (1988). Disease, Medicine,
and Empire: Perspectives on Western Medicine and the Experience of European Experience.
Routledge, London: 21-37.
27. Moulin AM. Patriarchal Science: The Network of the Overseas Pasteur Institutes. In Petitjean
P, Jami C, Moulin AM (eds.) (1992). Science and Empires Historical Studies about
Scientific Development and European Expansion. Kluwer Academic Press, Boston: 307-
322.
28. Worboys M. The Emergence of Tropical Medicine: a Study in the Establishment of a Scientific
Speciality. In Lemaine G, MacLeod R, Mulkay M, Weingart P (eds.) (1976). Perspectives
on the Emergence of Scientific Disciplines. The Hague, Paris: 75-98.
29. Warwick A (1992). Where Every Prospect Pleases and Only Man is Vile: Laboratory Medicine
as Colonial Discourse. Critical Inquiry 18: 506-529.
30. Edgerton D (2008). The Shock Of The Old: Technology and Global History since 1900.
Profile Books, London.
31. Arnold D. (ed.) (1996). Warm Climates and Western Medicine: The Emergence of Tropical
Medicine 1500-1900. Rodopi, Amsterdam.
32. Diário da Câmara dos Senhores Deputados, 28-01-1902:.18
33. Roy M, Milton L (eds.) (1988). Disease and Empire. Perspectives on Western medicine
and the experience of European expansion. Routledge, London.
34. Deborah N (2012). Networks in Tropical Medicine – internationalism, colonialism and
the rise of a medical specialty 1890-1930. Stanford University Press, Stanford.
35. Power H (1999). Tropical Medicine in the Twentieth Century – a history of the Liverpool
School of Tropical Medicine, 1898-1990. Kegan Paul International, London.
36. Hardy A (2001). Prevention and Cure – The London School of Hygiene and Tropical
Medicine, a 20th Century Quest for Global Public Health. Kegan Paul, London.
37. Dom Carlos, Carta de Lei de 24.4.1902.
38. S.a. (1951). Instituto de Medicina Tropical – instruções para o ano académico de 1951.
39. Fraga de Azevedo J (1952). Cinquenta Anos de Actividade do Instituto de Medicina Tropical
(1902-1952). Instituto de Medicina Tropical, Lisboa.
40. Abranches P (2004). O Instituto de Higiene e Medicina Tropical – um século de história
1902-2002. Celom, Lisboa.
41. Amaral I (2008). Building Tropical Medicine in Portugal: the Lisbon School of Tropical
Medicine and the Colonial Hospital (1902-1935). Dynamis 28 (1): 299-336.
42. Maryinez L (1992). The colonial disease. A social history if sleeping sickness in northern
Zaire, 1900-1940. Cambridge University Press, Cambridge.
43. Kopke A (1907). Traitement de la maladie du sommeil. Archivos de Hygiene e Pathologia
Exoticas 1 (3): 299-349.
44. Correia Mendes A, Silva Monteiro A, Damas Mora A, Bruto da Costa B (1909). Relatorio
Preliminar da Missão de Estudo da Doença do Somno na Ilha do Principe. Archivos de
Hygiene e Pathologia Exoticas 2 (1): 3-45.
45. S.a. (1907). Instrucções para a missão médica encarregada do estudo da doença do somno
na Ilha do Príncipe. Imprensa Nacional, Lisboa.
46. Bruto da Costa B (1913). Relatorio – Trabalhos sobre a doença do somno na Ilha do
Principe. A Editora Limitada, Lisboa.
47. Wyllie JA (1916). Sleeping Sickness – a record of four years’war against it in Principe,
Portguese West Africa. Tindall and Cox Baillière, London.
48. Amaral, IA (2011). Ciência, Medicina e política: vida e obra de Aldo Castellani (1874-
1971), texto de apresentação da IIIª Mostra Museológica do Museu do IHMT, inaugurada no
dia 2 de Dezembro de 2011.
49. Coni AC (1952). A Escola Tropicalista Bahiana. Livraria Progresso Ed, Salvador.
50. Peard JG (1992). The Tropicalist School of Medicine of Bahia, Brazil, 1869-1889. Columbia
University, Dissertation Information Service, Michigan, USA.
51. Edler FC (2011). A Medicina no Brasil Imperial: clima, parasitas e patologia tropical. Ed.
Fiocruz, Rio de Janeiro.
52. Benchimol JL, Romero Sá M. Primeiros trabalhos: Alemanha, Suíça e Brasil (1878-1883).
In Benchimol JL, Romero Sá M. (eds.) (2004), Adolpho Lutz, Obra Completa, Volume I,
livro 1, Ed. Fiocruz, Rio de Janeiro.
53. Benchimol JL, Sá M. (eds.) (2007), Adolpho Lutz, Obra Completa, volume III, Livro 2:
Helmintologia / Helminthology. Ed. Fiocruz, Rio de Janeiro.
54. Benchimol JL, Teixeira LA (1993). Cobras lagartos e outros bichos. Uma história comparada
dos institutos Oswaldo Cruz e Butantan. Editora UFRJ/Casa de Oswaldo Cruz, Rio
de Janeiro.
55. Benchimol JL, Romero Sá M (2005). Insetos, humanos e doenças: Adolpho Lutz e a
medicina tropical. In Febre amarela, malária & protozoologia. Ed. Fiocruz, Rio de Janeiro:
43-244.
56. Benchimol JL (2010). Bacteriologia e medicina tropical britânicas: uma incursão a partir
da Amazônia (1900-1901). Boletim Museu Parense Emílio Goeldi. Ciencias Humanas 5 (2):
315-344.
57. Löwy I (2006). Mosquitos e modernidade: a febre amarela no Brasil entre ciência e polí-
tica. Editora Fiocruz, Rio de Janeiro.
58. Stepan N (1976). Gênese e evolução da ciência brasileira: Oswaldo Cruz e a política de
investigação científica e médica. Artenova, Rio de Janeiro.
59. Benchimol JL (1990). Manguinhos do Sonho à Vida; a ciência na Belle époque. Editora
Fiocruz, Rio de Janeiro.
60. Thielen EV, Alves F, Pires A, Benchimol JL. Albuquerque M, Santos R, Weltman WL
(1991). A ciência a caminho da roça: imagens das expedições científicas do Instituto Oswaldo
Cruz ao interior do Brasil entre 1911 e 1913. FIOCRUZ/Casa de Oswaldo Cruz, Rio de
Janeiro.
61. Benchimol JL, Romero Sá M. Adolpho Lutz e a entomologia médica no Brasil (apresentação
histórica). In Benchimol JL, Romero Sá M. (eds.) (2006). Adolpho Lutz, Obra Completa,
volume II, livro 3. Editora Fiocruz, Rio de Janeiro.
62. Benchimol JL, Silva AF (2008). Ferrovias, doenças e medicina tropical no Brasil da Primeira
República. História, Ciências, Saúde – Manguinhos15(3): 719-762.
63. Kropf SP (2009). Doença de Chagas, doença do Brasil: ciência, saúde e nação (1909-
1962). Editora Fiocruz, Rio de Janeiro.
64. Naftale K (2008). A descoberta da esquistossomose no Brasil. Gazeta Médica da Bahia78
(2):123-125.
65. Romero Sá M. Relações médico-científicas entre Brasil e Japão no entreguerras. In Benchimol
JL, Romero Sá, M, Kodama, K. (eds.) (2009), Cerejeiras e cafezais: relações médico-
científicas entre Brasil e Japão e a saga de Hideyo Noguchi. Bom Texto Editora, Rio de
Janeiro: 75-121.
66. Romero Sá M (2005). The history of Tropical Medicine in Brazil: the discovery of Trypanosoma
cruzi by Carlos Chagas and the German School of Protozoology. Parassitologia 47:
309-317.
67. Silva AF (2011). A trajetória científica de Henrique da Rocha Lima e as relações Brasil-
-Alemanha (1901-1956). Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde.
Casa de Oswaldo Cruz/FIOCRUZ, Rio de Janeiro.
68. Romero Sá M, Viana LM (2010). La science médicale entre la France et le Brésil: stratégies
d’échange scientifique dans la période de l’entre-deux guerres. Cahiers des Amériques
Latines 65:65-88.
69. Chagas C. Aula inaugural da Cadeira de Medicina Tropical - 14 de setembro de 1926. In
Chagas, Carlos (1935). Discursos e conferencias. A Noite, Rio de Janeiro:137-166.
20. Michael Worboys, “Science and British colonial imperialism, 1895-1940”. Tese de doutoramento,
Universidade Sussex, 1979.
21. Philip Curtin, Disease and Empire – the health of European troops in the conquest of Africa, Cambridge,
Cambridge University Press, 1998.
22. Paolo Palladino and Michael Worboys, ‘Science and Imperialism’, Isis 84 (1993): 91-102.
23. StephenTomkins, David Livingstone: The Unexplored Story, Kidderminster (UK): Lion Books,
2013.
24. Isabel Maria Amaral, “A Medicina Tropical e o Império Português em África: diálogo entre
política, ciência e misticismo (1887-1935)”, in M. P. Diogo, I. Amaral, A Outra Face do
Império: Ciência, Tecnologia e Medicina nas Colónias Portugueses (secs. XIX e XX), Lisboa: Colibri,
2012, 131-147.
25. David Arnold, Colonizing the Body: State Medicine and Epidemic Disease in Nineteenth-Century
India, Berkeley: University of California Press, 1993.
26. Michael Worboys, “Manson, Ross and colonial medical policy: tropical medicine in London
and Liverpool, 1899-1914”, in Roy MacLeod and Milton Lewis (eds), Disease, Medicine,
and Empire: Perspectives on Western Medicine and the Experience of European Experience, Routledge,
London, 1988, 21-37.
27. Anne-Marie Moulin, “Patriarchal Science: The Network of the Overseas Pasteur Institutes,”
in Patrick Petitjean, Catherine Jami and Anne Marie Moulin (eds.) Science and Empires
Historical Studies about Scientific Development and European Expansion, Boston: Kluwer Academic
Press, 1992, 307-322.
28. Michael Worboys, “The Emergence of Tropical Medicine: a Study in the Establishment
of a Scientific Speciality”, in Gerard Lemaine, Roy MacLeod, Michael Mulkay and Peter
Weingart (eds), Perspectives on the Emergence of Scientific Disciplines,Mouton and Co., The Hague,
1976, 75-98;
29. Anderson, Warwick, “‘Where Every Prospect Pleases and Only Man is Vile’: Laboratory
Medicine as Colonial Discourse”, Critical Inquiry, 18 (1992): 506-529.
30. David Edgerton, The Shock Of The Old: Technology and Global History since 1900, London:
Profile Books, 2008
31. David Arnold (ed.), Warm Climates and Western Medicine: The Emergence of Tropical Medicine
1500 1900, Amsterdam: Rodopi, 1996.
32. Diário da Câmara dos Senhores Deputados, 28-01-1902, p.18
33. Mcleod, Roy & Lewis, Milton (eds.). Disease and Empire. Perspectives on Western medicine and
the experience of European expansion, London: Routledge, 1988.
34. Neil, Deborah. Networks in Tropical Medicina – internationalism, colonialism and the rise of a
medical specialty 1890-1930, Stanford: Stanford University Press, 2012.
35. Power, Helen J., Tropical Medicine in the Twentieth Century – a history of the Liverpool School of
Tropical Medicine, 1898-1990, Kegan Paul International, London, 1999.
36. Hardy, Anne, Prevention and Cure – The London School of Hygiene and Tropical Medicine, a 20th
Century Quest for Global Public Health, Kegan Paul: London, 2001.
37. Dom Carlos, Carta de Lei de 24.4.1902.
38. S.a, Instituto de Medicina Tropical – instruções para o ano académico de 1951, Publicação nº 1,
Lisboa, 1951.
39. João Fraga de Azevedo, Cinquenta Anos de Actividade do Instituto de Medicina Tropical (1902-
1952), Lisboa: IHMT, 1952.
40. Pedro Abranches, O Instituto de Higiene e Medicina Tropical – um século de história 1902-2002,
Lisboa: Celom, 2004.
41. Amaral, Isabel, “Building Tropical Medicine in Portugal: the Lisbon School of Tropical Medicine
and the Colonial Hospital (1902-1935)”, Dynamis, 28, 1(2008): 299-336.
42. Lyons, Maryinez. The colonial disease. A social history if sleeping sickness in northern Zaire, 1900-
1940, Cambridge : Cambridge University Press, 1992.
43. Kopke, Ayres, “Traitement de la maladie du sommeil”, Archivos de Hygiene e Pathologia Exoticas”
1 (3) (1907): 299-349.
44. Correia Mendes, Aníbal; Silva Monteiro, A., Damas Mora, António, Bruto da Costa, Bernardo,
“Relatorio Preliminar da Missão de Estudo da Doença do Somno na Ilha do Principe”,
Archivos de Hygiene e Pathologia Exoticas”, 2 (1) (1909): 3-45.
45. S.a, Instrucções para a missão médica encarregada do estudo da doença do somno na Ilha do Príncipe,
Lisboa: Imprensa Nacional, 1907.
46. Bruto da Costa, Bernardo, Relatorio – Trabalhos sobre a doença do somno na Ilha do Principe,
Lisboa: A Editora Limitada, 1913.
47. Wyllie, J. A, Sleeping Sickness – a record of four years’war against it in Principe, Portguese West
Africa, London: Baillière, Tindall and Cox, 1916.
48. Amaral, Isabel, “Ciência, Medicina e política: vida e obra de Aldo Castellani
(1874-1971)”, texto de apresentação da IIIª Mostra Museológica do Museu do IHMT, inaugurada
no dia 2 de Dezembro de 2011.
49. Coni, Antonio Caldas. A Escola Tropicalista Bahiana, Salvador: Livraria Progresso Ed., 1952.
50. Peard, Julian G. The Tropicalist School of Medicine of Bahia, Brazil, 1869-1889, Michigan: Columbia
University, Dissertation Information Service, 1992.
51. Edler, Flavio Coelho. A Medicina no Brasil Imperial: clima, parasitas e patologia tropical, Rio de
Janeiro: Ed. Fiocruz, 2011.
52. Benchimol, Jaime L. & Sá, Magali Romero, “Primeiros trabalhos: Alemanha, Suíça e Brasil
(1878-1883)”, in Jaime L Benchimol e Magali Romero Sá (eds.), Adolpho Lutz, Obra Completa,
volume I, livro 1, Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2004.
53. Benchimol, Jaime Larry, Sá, Magali Romero (eds.), Adolpho Lutz, Obra Completa, volume
III, Livro 2: Helmintologia / Helminthology, Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2007.
54. Benchimol, Jaime L., Teixeira, Luiz Antônio, Cobras lagartos e outros bichos. Uma história comparada
dos institutos Oswaldo Cruz e Butantan, Rio de Janeiro: Editora UFRJ/Casa de Oswaldo
Cruz, 1993.
55. Benchimol, Jaime L., Sá, Magali Romero, “Insetos, humanos e doenças: Adolpho Lutz
e a medicina tropical”, in Febre amarela, malária & protozoologia, Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz,
2005, 43-244,
56. Benchimol, Jaime Larry, “Bacteriologia e medicina tropical britânicas: uma incursão a
partir da Amazônia (1900-1901)”, Boletim Museu Parense Emílio Goeldi. Ciencias Humanas5(2),
(2010), 315-344.
57. Löwy, Ilana. Mosquitos e modernidade: a febre amarela no Brasil entre ciência e política,Rio de
Janeiro: Editora Fiocruz, 2006.
58. Stepan, Nancy. Gênese e evolução da ciência brasileira: Oswaldo Cruz e a política de investigação
científica e médica, Rio de Janeiro: Artenova, 1976.
59. Benchimol, Jaime. Manguinhos do Sonho `a Vida; a ciência na Belle époque, Rio de Janeiro,
Fiocruz, 1990.
60. Thielen, Eduardo V.; Alves, Fernando A. Pires; Benchimol, Jaime L.; Albuquerque, Marli
de; Santos, Ricardo A. Dos, Weltman, Wanda L. A ciência a caminho da roça: imagens das expedições
científicas do Instituto Oswaldo Cruz ao interior do Brasil entre 1911 e 1913, Rio de Janeiro:
FIOCRUZ/Casa de Oswaldo Cruz, 1991.
61. Benchimol, Jaime L.,Sá, Magali Romero. Adolpho Lutz e a entomologia médica no Brasil (apresentação
histórica). Adolpho Lutz, Obra Completa, volume II, livro 3, Rio de Janeiro, Ed. Fiocruz,
2006.
62. Benchimol, Jaime L.; Silva, André Felipe Cândido da, “Ferrovias, doenças e medicina
tropical no Brasil da Primeira República”, História, Ciências, Saúde – Manguinhos15(3) (2008):
719-62.
63. Kropf, Simone. P. Doença de Chagas, doença do Brasil: ciência, saúde e nação (1909-1962),
Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2009.
64. Katz, Naftale, “A descoberta da esquistossomose no Brasil”, Gazeta Médica da Bahia78 (2)
(2008):123-125.
65. Sá, Magali Romero, “Relações médico-científicas entre Brasil e Japão no
entreguerras”,inJaime L. Benchimol,, Magali R. Sá,, Kodama, K.(eds.), Cerejeiras e cafezais :
relações médico-científicas entre Brasil e Japão e a saga de Hideyo Noguchi,Rio de Janeiro: Bom Texto
Editora, 2009, 75-121.
66. Sá, Magali Romero, “The history of Tropical Medicine in Brazil: the discovery of Trypanosoma
cruzi by Carlos Chagas and the German School of Protozoology”, Parassitologia47 (2005):
309-317.
67. Silva, André Felipe Cândido da, A trajetória científica de Henrique da Rocha Lima e as relações
Brasil-Alemanha (1901-1956), Rio de Janeiro, Casa de Oswaldo Cruz/FIOCRUZ. Programa
de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde, 2011
68. Sá, Magali Romero, Viana, Larissa M., “La science médicale entre la France et le Brésil:
stratégies d’échange scientifique dans la période de l’entre-deux guerres», Cahiers des Amériques
Latines 65 (2010):65-88.
69. Chagas, Carlos, “Aula inaugural da Cadeira de Medicina Tropical - 14 de setembro de
1926”, in Chagas, Carlos. Discursos e conferencias, Rio de Janeiro: A Noite, 1935, 137-166.
Publicado
2018-09-08
Como Citar
1.
Amaral I, Diogo MP, Larry Benchimol J, Romero Sá M. Contribuições para a História da Medicina Tropical nos séculos XIX e XX: um olhar retrospectivo. ihmt [Internet]. 8Set.2018 [citado 24Abr.2024];12:13-8. Available from: https://anaisihmt.com/index.php/ihmt/article/view/187