Avaliação do alcance das metas do plano de enfrentamento das doenças crónicas não transmissíveis no Brasil, 2011-2022

  • Deborah Carvalho Malta Doutora em Saúde Coletiva. Escola de Enfermagem. Departamento Materno infantil e de Saúde Pública, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil
  • Alanna Gomes da Silva Mestre em Enfermagem. Programa de Pós-Graduação da Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil
  • Renato Azeredo Teixeira Mestre em Saúde Pública. Programa de Pós-graduação em Saúde Pública, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais - Belo Horizonte (MG), Brasil
  • Isís Eloah Machado Doutora em Enfermagem. Programa de Pós-Graduação da Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte (MG), Brasil
  • Marta Roberta Santana Coelho Mestre em Gestão de Sistemas de Saúde. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Brasília-DF, Brasil
  • Zulmira M. A. Hartz Professora Catedrática Convidada, GHTM, Instituto de Higiene e Medicina Tropical. Universidade NOVA de Lisboa, Portugal

Resumo

Objetivo: avaliar o alcance das metas nas taxas de mortalidade e prevalência de exposição a fatores de risco e proteção definidas no Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das Doenças Crónicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022.

Métodos: estudo avaliativo, sendo analisadas as tendências de mortalidade e de fatores de risco para as DCNT de acordo com dados do Global Burden of Disease e do inquérito Vigitel. Utilizou-se a regressão linear e considerou-se o nível de significância de 5%.

Resultados: a variação na taxa de mortalidade prematura para todas as DCNT no período de 2011 a 2014 foi superior a meta de redução de 2% ao ano. Em 2015, o declínio foi menor e a partir de 2016 ocorreu aumento da mortalidade. Quanto aos fatores de risco, tendências favoráveis no período de 2010 a 2014, foram revertidas em 2015 a 2018. A partir das projeções, verificou-se que as metas de redução da obesidade, consumo abusivo de álcool, hipertensão e diabetes e o aumento da cobertura do exame Papanicolau não deverão ser atingidas até 2022.

Conclusão: algumas metas estabelecidas no plano para redução das DCNT e fatores de riscos poderão não ser atingidas. Assim, novos esforços governamentais e a retomada desta prioridade se tornam essenciais, considerando a carga de doenças do país.

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n-263-de-23-de-marco-de-2019-68561465.

Publicado
2019-09-23
Como Citar
1.
Carvalho Malta D, Gomes da Silva A, Azeredo Teixeira R, Eloah Machado I, Santana Coelho MR, Hartz Z. Avaliação do alcance das metas do plano de enfrentamento das doenças crónicas não transmissíveis no Brasil, 2011-2022. ihmt [Internet]. 23Set.2019 [citado 2Nov.2024];:9-6. Available from: https://anaisihmt.com/index.php/ihmt/article/view/316
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