Human resources training in health: challenges and opportunities
Abstract
Objective: to analyze the challenges in the formation of the workforce, emphasison the medical category, that respond to the new needs generated by the demographic, epidemiological transition, by the new technological incorporations and demands of the users of the health services in Portuguese speaking countries.
Methods: the paper based on literature review, the reading of the preparatory documents for the 5th National Congress of Tropical Medicine Congress, presentations by speakers, and debates on the topic. Results: the training of health professionals is complex, requiring the contextualization of curricula, reflecting the new competencies and the demands of health service training, such as integral care, primary care and responses to changes in the epidemiological framework. However, market pressures and corporate practices, particularly of the medical category, hinder these processes.
Conclusion: Due to the low regulatory capacity of the public sector in human resources training, the initiatives to approximate the formation of health needs have a very limited effect in the face of market pressures. There is a need for greater clarity about the diagnosis of human resources demands in health in the Portuguese speaking countries and extend the regulation of the public sector regarding health education.
Downloads
References
World Health Organization (WHO). Increasing access to health workers in remote and rural areas through improved retention: global policy recommendations. Geneva: WHO. 2010. [Consultado em 20 de maio de 2019]. Disponível em: https://www.who.int/hrh/retention/guidelines/en/.
World Health Organization (WHO). The world health report 2006 – Working together for health. Geneva: WHO. 2006. [Consultado em 20 de maio de 2019]. Disponível em: https://www.who.int/whr/2006/en/.
World Health Organization (WHO). Global strategy on human resources for health: Workforce 2030. Geneva: WHO. 2016. [Consultado em 20 de maio de 2019]. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/250368/9789241511131-eng.pdf;jsessionid=39F40072F5870DDAFC3E18906E5B2793?sequence=1
Sherr K, Mussa A, Chilundo B, Gimbel S, Pfeiffer J, Hagopian A, Gloyd S. Brain Drain and Health Workforce Distortions in Mozambique. Plos. 2012, 27; 7(4): 1-7. [Consultado em 22 de maio de 2019]. Disponível em: https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0035840.
Brasil. Ministério da Saúde. Programa Mais Médicos – dois anos: mais saúde para os brasileiros. Brasília, DF: Ministério da Saúde. 2015. [Consultado em 22 de maio de 2019]. Disponível em: http://maismedicos.gov.br/images/PDF/Livro_2_Anos_Mais_Medicos_Ministerio_da_Saude_2015.pdf
Brasil. Programa Mais Médicos. Governo Federal. Mais médicos: resultados para o País. 2015. [Consultado em 22 de maio de 2019]. Disponível em: http://maismedicos.gov.br/resultados-para-o-pais.
Kemper ES, Mendonça AVM, Sousa MF de. Programa Mais Médicos: panorama da produção científica. Ciênc. saúde coletiva. 2016; 21(9): 2785-2796. [Consultado em 22 de maio de 2019]. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232016000902785&script=sci_abstract&tlng=pt
Oliveira APC, Gabriel M, Poz MRD, Dussault G. Desafios para assegurar a disponibilidade e acessibilidade à assistência médica no Sistema Único de Saúde. Ciênc. saúde coletiva. 2017; 22(4): 1165-1180.
Baduy R, Feuerwerker, LCM, Zucoli M, Borian JT. A regulação assistencial e a produção do cuidado: um arranjo potente para qualificar a atenção. Cadernos de Saúde Pública (ENSP. Impresso). 2011; 27 (2): 295-304. [Consultado em 15 de maio de 2019]. Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-311X2011000200011&script=sci_abstract&tlng=pt.
Malta DC, Merhy EE. O percurso da linha do cuidado sob a perspectiva das doenças crônicas não transmissíveis. Interface (Botucatu). 2010; 14 (34): 593-606. [Consultado em 22 de abril de 2019]. Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-32832010000300010&script=sci_abstract&tlng=pt.
Dussault G., Buchan J., “Noncommunicable diseases and human resources for health: A Workforce Fit for Purpose”. In: Jakab M, Farrington J, Mantingh F, Borgermans L (eds) Health Systems Respond to Noncommunicable Diseases: Time for Ambition. WHO Regional Office for Europe, Copenhagen: 182-198.
Dussault G, Kawar R, Castro LS, Campbell J. Building the primary health care workforce of the 21st century - Background paper to the Global Conference on Primary Health Care: From Alma-Ata Towards Universal Health Coverage and the Sustainable Development Goals. Geneva: World Health Organization, 2018. [Consultado em 20 de maio de 2019]. Disponível em: https://www.who.int/docs/default-
source/primary-health-care-conference/workforce.pdf?sfvrsn=487cec19_2
World Health Organization. Global Action Plan for the Prevention and Control of NCDs 2013-2020. Geneva: WHO; 2013. [Consultado em 20 de maio de 2019]. Disponível em: http://www.who.int/nmh/events/ncd_action_plan/en/
Feuerwerker, LCM. Além do discurso de mudança na educação médica: processos e resultados. São Paulo: Hucitec, 2002.
Frenk J, Chen L, Bhutta ZA, Cohen J, Crisp N, Evans T, et al. Health professionals for a new century: transforming education to strengthen health systems in an independent World. The Lancet. 2010; 376 (9756): 1923-1958. [Consultado em 10 de maio de 2019]. Disponível em: https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(10)61854-5/fulltext#articleInformation.
Sousa A, Scheffler M R, Nyoni J, Boerma T “A comprehensive health labour market framework for universal health coverage” Bull World Health Organ 2013;91:892– 894
Sidat M. O Papel das Faculdades e Escolas de Medicina na Retenção dos seus Graduados no Serviço Nacional de Saúde em Moçambique [Apresentação oral na mesa redonda Desafios na Formação de uma Força de Trabalho Competente e Resiliente, no 5º Congresso Nacional de Medicina Tropical; 2019 abr 10-12; Lisboa, Portugal].
Magalhães, P., Gomes, G. B., & Nicolau, S. M. (2017). Tempo de Graduação em Medicina: uma Estimativa em 15 Coortes de Graduados na Universidade Agostinho Neto, Angola. Rev. bras. educ. méd, 41(4), 615-622.
Fresta M. Tensões e Contradições na Formação Médica. Consensus (Revista do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Brasil). Ano VI, N. 18; Janeiro, Fevereiro e Março de 2016; 40-45. http://www.conass.org.br/biblioteca/pdf/revistaconsensus_18.pdf
Ferreira, A. V., Fresta, M., Simões, C. F., & Sambo, M. D. R. B. (2014). Desafios da educação médica e da investigação em saúde no contexto de Angola. Revista Brasileira de Educação Médica, 38(1), 133-141.
Fresta M. Os Médicos devem “Fazer Periferia”? (Angola, 2017). Artigo de Opinião. Rev. Cient. Clin. Sagrada Esperança. Ano 9, N.º 7. Luanda, Outubro 2017 (p.7-12). ISSN 2312-3923
Merhy EE. São Paulo de 1920 a 1940 A Saúde Pública como Política: os movimentos sanitários, os modelos tecnoassistenciais e a formação das políticas governamentais. 2. ed. Porto Alegre: Rede UNIDA; 2014.
Brasil. Presidência da República. Casa Civil. Lei No 8.080, de 19 de setembro de 1990. (19 de setembro, 1990). [Consultado em 16 de maio de 2019]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm.
República de Angola (2010). Constituição da República de Angola. Publicada na Iª Série do Diário da República N.º 23 de 5 de Fevereiro de 2010. http://tribunalsupremo.ao/wp-content/uploads/2018/05/constituicao-da-republica-de-angola.pdf
United Nations. Transformando nosso mundo: a agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável. Geneva: WHO; 2015. [Consultado em 22 de maio de 2019]. Disponível em: https://www.undp.org/content/dam/brazil/Agenda2030-completo-site%20(1).pdf
Feuerwerker LCM, org. Micropolítica e saúde: produção do cuidado, gestão e formação. Porto Alegre: Rede UNIDA; 2014; 174. [Consultado em 22 de maio de 2019]. Disponível em: http://www.saude.sp.gov.br/resources/humanizacao/biblioteca/dissertacoes-e-teses/micropolitica_e_saude_laura_camargo.pdf.
Feuerwerker LCM. Médicos para o SUS: gestão do trabalho e da educação na saúde no olho do furacão! Interface (Botucatu). 2013; 17 (47): 929-930. [Consultado em 19 de maio de 2019]. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832013000400014.
Monteiro D. “Cotas foram a revolução silenciosa no Brasil”: afirma deputada e estudante cotista [entrevista a Jaqueline Deister]. Brasil de Fato. 16 mai. 2019. [Consultado em 18 de maio de 2019]. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2019/05/16/cotas-foram-a-revolucao-silenciosa-no-brasil-afirma-deputada-e-estudante-cotista/.
Felicetti, Vera Lucia and Cabrera, Alberto F. Trajectories in higher education: ProUni in focus. Ensaio: aval.pol.públ.Educ., Apr 2017, vol.25, no.95, p.308-329.
Puddey IB, Playford DE, Mercer A. BMC Med Educ. 2017; dezembro; 17: 1-13 [Consultado em 22 de maio de 2019]. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1186/s12909-016-0842-7#citeas.
Merhy EE, Feuerwerker LCM, Silva E. Contribuciones metodológicas para estudiarlaproduccióndel cuidado ensalud. SaludColectiva. 2012; 8 (1): 25-34. [Consultado em 22 de maio de 2019]. Disponível em:http://www.scielo.org.ar/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1851-82652012000100003.
Copyright (c) 2019 Anais do Instituto de Higiene e Medicina Tropical

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.